"Escrever é tecer letras formando a rede de palavras, em torno das idéias". (Elvio Antunes de Arruda)

"Somos todos escritores, só que alguns escrevem e outros não."(José Saramago)

"... Manter um diário ou escrever,as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”. (Tomasi di Lampedusa - Os Contos)

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

DIVINA MÚSICA

A música é um elo entre Deus e o homem.
Entre o que é real e o mundo dos sonhos - a mente e o coração.
Destas, nomeio os dois caminhos que rumam a minha vida:
a música e o meu amor.
Sem amor não crio a minha música;
Sem a música,
Não há razão para se amar".
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David Martins de Almeida Maldonado

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O ATO DE LER: a necessidade do conhecimento

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Inajá Martins de Almeida
(parte do Texto O Ato de Ler publicado na Revista Leitura - Associação Internacional de Leitura Conselho Brasil-Sul Regional do Noroeste do RS - em sua edição 10/11/12 – jul/dez 2005; jan/jun 2006; jul/dez 2006)
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Definições, conceitos, significações, frases, textos, livros, são atributos os quais nos valemos, quando nos predispomos a fazer uma leitura mais acurada, de algo que queremos conhecer melhor, seja apenas por curiosidade, necessidade profissional, para cumprir uma exigência escolar, ou qualquer outra.
Definimos, conceituamos, buscamos significados, formulamos frases, elaboramos textos, compomos livros, tudo para perpetuar nossa idéia e, percebemos que as palavras, podem trazer novos significados e modificar nosso eu interior, para interagir no mundo exterior.
Damos conta que o livro que deixamos entrar em nossas vidas, já não pode mais ser visto de forma estática, a um canto de uma estante, sobre a mesa, numa cadeira, numa poltrona, numa sala, num quarto, ou num lugar qualquer; tornou-se, portanto, instrumento de utilidade constante.
A nós, ele já descortinou novos horizontes. Enriqueceu-nos. Tirou-nos da apatia verbal. Cativou-nos. Tornou-se responsável. Transformou-nos e nos tornou partícipes na criação do autor, razão pela qual a dificuldade de olhar um cidadão que não consiga ler e interpretar o que lê; que jamais teve a oportunidade do contato com as letras. É como se lhe faltasse algo em seu corpo, em sua mente.
E bendizemos, tal qual em versos cantava Castro Alves, aqueles que:
“Semeiam livros...
Livros a mão cheia...
E faz o povo pensar...”
E, se bendito são os que semeiam livros, que sejam aventurados os que lêem, pensam, informam-se, informam, transformam-se e transformam o universo em constante mutação, pois: a mudança é a única coisa que para sempre permanece”. (Elanklever)